No dia 24 de abril na UDESC ocorreu o encontro com o grupo Voo Livre
mediados por Eliana de Quadra Corrêa e
Marinaldo de Silva e Silva, professores e funcionários da biblioteca Pública.
No encontro anterior as memórias registradas pelos participantes sobre
momentos engraçados ocorridos na infância. Neste encontro deu-se sequencia ao
trabalho com escrita de memórias da infância relacionadas com o medo.
Marinaldo iniciou o momento apresentando a leitura das escritas do último
encontro e propôs que estas memórias seja expostas no dia 12 de agosto no
Shopping Garten em comemoração a 10 anos do Voo Livre e também na própria
Universidade em banner e murais. Comentou também sobre o andamento do livro de
memórias do grupo. Este está na editora em Florianópolis para edição.
Para aflorar memórias Marinaldo contou a história: As dez filhas do seu
João de Fábio Sombra A história
revisita o tangolomango, uma espécie de cantiga ou parlenda que se liga a
versos numerativos sendo que a cada cena uma personagem morre.
Lendas e mitos foram lembrados como o Sete trouxas, Homem ou o velho do
saco, Bicho-papão, a morte do sol. Segundo Ricardo Azevedo “A escuridão parece
que tem dom de ligar os motores da nossa imaginação.”
E através destes mitos e lendas traz consigo a simbologia do crescimento
interior, de amadurecimento, passagem para uma nova fase, a de ser jovem ou
adulto. Por outro, é visto como símbolo de obediência aos mais velhos e
utilizado de forma mítica e lúdica para ensinar as regras (os deveres) para a
criança é o que relata Azevedo em seus estudos sobre a cultura oral e sobre as
histórias que surgiram por meio do medo, tanto do escuro quanto da evolução da
sociedade.
Para finalizar algumas memórias foram relatadas
oralmente e transcritas na folha. Ficou como tarefa o registro em casa de
memórias de medo para o próximo encontro.
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